quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Experiências de africanos livres no século XIX


A Dissertação de Mestrado em História defendida por Mariana Alice Pereira Schatzer Ribeiro, em 2014 na Unesp de Assis, intitulada de: “Entre a fábrica e a senzala: um estudo sobre o cotidiano dos africanos livres na Real Fábrica de Ferro São João do Ipanema-Sorocaba - SP (1840-1870)”, com a orientação da Prof. Dra. Lúcia Helena Oliveira Silva, foi publicada pela FAPESP e a Editora Alameda. A autora, hoje doutoranda pela mesma instituição, buscou entender as experiências dos africanos livres em um empreendimento imperial fabril.

Os africanos livres foram uma categoria de trabalhadores com condição jurídica diversa em meio ao Brasil escravista e as pressões para o fim do tráfico transatlântico de escravos pela Inglaterra. Tutelados através da lei de 07 de novembro de 1831, a qual estabeleceu que os africanos capturados nos navios apreendidos devessem permanecer no Brasil durante catorze anos e, posteriormente serem reexportados para a África, os mesmos foram destinados às prestações de serviços junto aos consignatários privados ou públicos, como no caso da Fábrica de Ipanema.

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