quarta-feira, 30 de abril de 2014

#LiveBelowTheLine - Dia 2

Oi gente, tudo bem com vocês? Eu continuo aqui com fome (não que alguém tenha perguntado, mas enfim). Vim contar para vocês como segue meu desafio da Unicef. Se você não sabe que raios é isso veja o primeiro post dessa série aqui. Para ver como foi o primeiro dia, clique aqui.

Ou se estiver com preguiça aqui vai um resumo: "Live Below the Line é um projeto de desafiar a si mesmo para  comer e beber em apenas £ 1 por dia. A campanha de ajuda  os participantes a compreender melhor a falta de escolha e oportunidade enfrentado por pessoas que vivem em extrema pobreza. 1,2 bilhão de pessoas em todo o mundo vivem em extrema  pobreza, o que significa que eles vivem com o equivalente a  o que você pode comprar no Reino Unido por £ 1 por dia, todos os dias."

Sobre o segundo dia: preciso dizer que foi bem mais difícil que o primeiro. Até por que sabe quando você sente fome, mas dai faz uma refeição e a fome passa? Isso não aconteceu. O conteúdo das refeições é tão pequeno que na verdade não fiquei saciada, e a fome permaneceu. 

 Saca só que delícia. hahaha Na verdade não estava ruim.
- No almoço comi meio miojo, com 1/5 salsicha viena picadinha e milho. (vide foto acima)
- Na tarde, as mesmas bolachinhas água e sal, damasco e amendoim. 
- Na noite um hambúrguer na chapa, com bolachinhas água e sal.

Um dos efeitos que senti além da fome foi o sono, passei o dia todo bem sonolenta, bocejando o tempo todo. Geralmente durmo pela 1:30, mas ontem eram 21 horas e eu estava caindo de sono. Resultado: fui dormir as 22 horas, por que o cansaço estava muito grande e não deu pra lutar. Outra coisa é que meu resfriado parece estar piorando.

Sobre a comida
Como contei no post em que mostrei as compras, tive vantagem em relação às pessoas comprando em libra, por que o real é menos desvalorizado. Mas, principalmente, por que a comida é mais barata aqui.

Outra vantagem que tenho no que diz respeito à alimentação é que meu pai planta muita coisa em casa mesmo. Nós moramos na cidade, mas como o pátio é grande ele foi aproveitado com uma horta, muitas árvores frutíferas e uma criação de galinhas (!). Por isso, muito do que é consumido em casa foi meu pai que plantou/colheu. Sei que a maioria das pessoas não consegue ter tempo, espaço ou conhecimento específico para tanto, mas uma maneira de comprar produtos mais baratos é saudáveis é visitar a feira rural de seu município (alguns tem mais de uma).

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