quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Chinês ganha o Nobel de Literatura

Copenhague, 11 out (EFE).- O escritor chinês Mo Yan é o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura 2012, anunciou nesta quinta-feira a Academia Sueca, que concedeu o prêmio por sua visão mágica e realista da China.
Mo Yan "retrata com contos populares de um realismo fantástico a história atual e contemporânea", ressaltou o porta-voz do Comitê Nobel ao anunciar o prêmio.
O escritor de 57 anos receberá a honraria pelo retrato da conturbada história de seu país, em uma descrição em que se mesclam as tradições e os ritos do mundo rural e em uma linguagem de realismo e magia, assim como a ironia e a sensibilidade, segundo a descrição da Academia, que recomenda especialmente "The Garlic Ballads" (ainda sem tradução para o português), de sua obra.
Entre seus livros mais conhecidos está o livro "Red Sorghum: A Novel of China" - que inspirou o filme "Sorgo Vermelho" - romance cuja adaptação ao cinema deu ao diretor de cinema Zhang Yimou o Urso de Ouro do Festival de Berlim, em 1988, um dos marcos da história do festival.
O Nobel de Literatura 2012, no valor de 8.000.000 de coroas suecas (aproximadamente R$ 2,434 milhões), 20% menos que o ano passado, foi arrebatado pelo poeta sueco Tomas Tranströmer, em 2011, e pelo peruano Mario Vargas Llosa, em 2010. Veja todos os vencedores do Nobel de Literatura dos últimos 15 anos.
A semana do Nobel começou na segunda-feira com a concessão do prêmio de Medicina ao britânico John B. Gurdon e ao japonês Shinya Yamanaka e continuou na terça-feira com o anúncio do de Física, ao francês Serge Haroche e ao americano David J. Wineland.
A rodada dos prêmios Nobel do âmbito científico terminou ontem com o de Química, para os americanos Robert J. Lefkowitz e Brian K. Kobilka.
Depois que o de Literatura foi revelado, a expectativa agora cerca o da Paz, que será divulgado amanhã, enquanto na segunda-feira será conhecido o de Economia.
A entrega dos Nobel será feita, de acordo com a tradição, em duas cerimônias paralelas, em Oslo para o da Paz e em Estocolmo os restantes, o dia 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte de Alfred Nobel. EFE

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