quinta-feira, 22 de março de 2012

A Sensitiva

de Hannah Howell (Editora Lua de Papel)

Penélope Wherlocke é uma mulher incomum para a época em que vive, o período vitoriano inglês, mas não apenas por ter ideias próprias e convicções que as mulheres não deveriam ter, mas também por possuir um dom sobrenatural como todos de sua família. Penélope é uma sensitiva, ela tem a capacidade de ver e se comunicar com espíritos de pessoas que já morreram e que por alguma razão ficaram vagando na terra. Geralmente ela tenta ajudá-los a resolver seus assuntos inacabados, mas geralmente isso a leva a problemas enormes, como o em que se encontra quando conhece Lorde Ashton.
Penélope foi raptada e entregue a uma cafetina e se encontra desacordada em um bordel, onde Ashton vai ajudá-la a fugir e se tornar seu protetor, começando uma relação que seria de descrença no começo, por ser ele um dos mais famosos céticos da sociedade inglesa, mas que vai se transformando aos poucos em uma história de amor. Isso claro sem contar todas as intrigas e maquinações dos inimigos de Penélope que não aceitam que ela fique bem depois de ter escapado, e a cada passo parece que mais pessoas aparecem apenas querendo seu mal, e de seus amados protegidos.
Uma trama muito bem escrita, ambientada nas ruas de Londres do século XIX, e envolvente não apenas por ser um romance histórico e sobrenatural, mas porque os personagens em si são absurdamente cativantes, as falas são bem pensadas e espirituosas, e cada parte da história leva a um ponto definido no futuro, não existem pontas soltas na narrativa de Howell. Adorei, e em breve vem a resenha de A Vidente, da mesma série.

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